Introdução
Houve um tempo, muito antes do advento das religiões organizadas, em que quase toda a humanidade percebia instintivamente a divindade como uma Deusa-Mãe amorosa e benevolente. Como suporte disso, foram encontradas grande quantidade de evidências arqueológicas no Oriente Médio, Europa e Ásia. Partindo deste conceito simples e pacífico, como é que a espiritualidade evoluiu para as religiões rígidas e formalizadas que vemos ao nosso redor no mundo moderno de hoje?
A transformação começou quando os senhores da guerra, os bárbaros do sul da Rússia e da Ucrânia invadiram o mundo antigo. Eles são os Proto-Indo-Europeus (ou "Kurgans"), e trouxeram com eles um auto-serviço de religião abusiva, baseado na adoração de um deus guerreiro violento, que eles utilizavam para justificar os seus actos de conquista e dominação.
Do caos do qual resultaram os vários panteões de divindades, eles foram invariavelmente conduzidos pelo arquétipo de um deus-guerreiro, no qual também se incluiu o arquétipo da Deusa-Mãe, mas com um papel menor. Depois de vários milénios, os seguidores dos deuses-guerreiros mais agressivos e intolerantes (Yahweh e Allah), alcançaram o poder político e rapidamente perseguiram e destruíram as outras religiões. Desta forma, os últimos restos da cultura pacífica da Deusa desapareceu da consciência ocidental, e o caminho da humanidade ficou condenado ao controlo rigoroso e à exploração espiritual.
No entanto, recentemente começaram a surgir algumas mudanças bastante revolucionárias na área da religião. No ocidente (mas, infelizmente ainda não no mundo árabe) o estado de direito impede as autoridades religiosas de perseguirem e silenciarem aqueles que se oponham à sua dominação política. Além disso, um conjunto crescente de evidências históricas e arqueológicas começaram a vir à tona, estas têm revelado uma realidade totalmente diferente da espiritualidade humana, baseada em mentiras para benefício próprio, forçadas por eles sobre nós durante séculos.
Este sítio web é dedicado ao re-acordar espiritual agora em curso. A primeira secção destina-se a fornecer um historial bem documentado e preciso da religião da Deusa, sem o tipo de distorções deliberadas, tão frequentemente encontradas nas outras fontes. A segunda secção apresenta sugestões para a prática moderna da religião de forma correcta e tradicionalmente não-feminista.
Convido a ingressar numa viagem intelectual, para descobrir a verdadeira natureza da nossa herança espiritual, e ficar a saber a razão pela qual, as pessoas do mundo moderno estão mais uma vez a abraçar a forma antiga, pacífica e gratificante da espiritualidade.